Santé - Cadernos de Ciências da Saúde
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<p><strong>Santé - Cadernos de Ciências da Saúde</strong> é uma revista científica interdisciplinar de acesso aberto e totalmente gratuita, dedicada à <strong>Saúde Coletiva</strong>. Com periodicidade semestral, publica artigos originais, revisões e estudos de caso sobre temas como <strong>epidemiologia</strong>, <strong>gestão em saúde pública</strong>, <strong>promoção da saúde</strong>, <strong>ciências sociais aplicadas</strong> e <strong>desigualdades em saúde</strong>.</p> <p>A revista se destaca pelo compromisso ético e pela formação de novos pesquisadores, incentivando a produção acadêmica de alta qualidade. Os manuscritos passam por um rigoroso processo de <strong>avaliação por pares duplo-cega</strong>, garantindo transparência e confiabilidade científica. Todos os artigos são publicados sob a <strong>Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional</strong>, promovendo o compartilhamento responsável do conhecimento.</p> <p><strong>ISSN-e</strong>: 2764-9776</p>UNIDEPpt-BRSanté - Cadernos de Ciências da Saúde2764-9776A educação em saúde e doenças inflamatórias intestinais em ambulatório acadêmico:
https://periodicos.unidep.edu.br/sante/article/view/294
<p><strong>Objetivo:</strong> Sensibilizar a população assistida pelo ambulatório Nicolau Esteves para a compreensão das doenças inflamatórias intestinais no município de Vitória da Conquista – Ba, no ano de 2024-1. <strong>Métodos:</strong> Trata-se de um relato de experiência, construído a partir da percepção dos estudantes do terceiro período do curso de Medicina, de uma instituição de ensino superior particular, situada no município de Vitória da Conquista-BA. <strong>Resultados:</strong> As ações foram realizadas por meio de dinâmicas interativas e oficinas de educação em saúde. Além disso, foi realizado o acolhimento dos pacientes durante a triagem dos sinais vitais. <strong>Conclusão:</strong> As iniciativas de promoção da educação em saúde favoreceram o desenvolvimento da autonomia no processo de busca por conhecimentos atrelados ao bem-estar social. Para além disso, esse projeto contribuiu de forma significativa para a formação dos acadêmicos, por estar pautado nos princípios da tríade indissociável: ensino, pesquisa e extensão.</p>Kelle Ferreira PortoLuíza Macêdo Galvão da NovaIgor Pereira RochaMarcelo Augusto SilvaIngrid Prado SoutoFeliphe Costa MascarenhasDandara Leite da SilvaEnzo Cardoso ChavesKethlin Yasmin Gonçalves SilvaFelipe Santos CardosoBianca Rocha LimaMarina Pacheco MoreiraAnna Luiza Santos AndradeGiselle Monteiro GurgelBianca Ferraz GonçalvesDéborah Cruz dos Santos
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2024-12-162024-12-16325562Impacto do atendimento lúdico na redução do medo infantil no âmbito hospitalar:
https://periodicos.unidep.edu.br/sante/article/view/322
<p><strong>Objetivos</strong>: relatar a experiência de discentes do curso de medicina na utilização de atividades lúdicas em atendimentos médicos em um hospital pediátrico. <strong>Métodos</strong>: a ação de extensão realizada em setembro de 2024 teve como base atividades recreativas destinadas a transformar o ambiente hospitalar e promover o acolhimento às crianças e seus familiares. <strong>Resultados</strong>: o papel desempenhado pela equipe foi crucial ao utilizar a ludicidade como ferramenta para complementar os serviços oferecidos pelos profissionais de saúde no hospital, essa abordagem facilitou a realização de exames de imagem e outras intervenções médicas, promovendo a cooperação das crianças e proporcionando uma sensação de segurança durante os procedimentos. <strong>Conclusão</strong>: o desenvolvimento desta ação com crianças no âmbito hospitalar possibilitou que os acadêmicos testemunhassem os benefícios comportamentais das atividades recreativas na área pediátrica, a prática lúdica como ferramenta terapêutica reduz o trauma hospitalar, causando ansiedade e desgaste emocional de pacientes e seus familiares.</p>Elidiene de Moura MoreiraAnanza Ávila Castelo Branco ChiancaAndressa Fernandes BezerraAnna Clara Lemos MoraisBeatriz Amorim AttanázioCecília Fernanda Batista de AraújoDayanna Gonçalves CaetanoErica Giovanna Mailho Ismael de CarvalhoJéssyla Ravenna Venceslau de Souto Mannuelly Fernanda o Paulino de FigueiredMariana Souza TavaresNathalia Oliveira PintoPedro Henrique Marques da NóbregaVanessa Lima do Nascimento SilvaVictor Gabriel Costa Campos de Azevedo NeryLuisiane de Avila Silva
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2024-12-162024-12-16326368Desafio 21 dias:
https://periodicos.unidep.edu.br/sante/article/view/287
<p><strong>Objetivos:</strong> Relatar a experiência da aplicação do projeto d e extensão “Desafio de 21 dias” e destacar a importância da prática de exercícios físicos diários, visando a saúde e bem estar geral. <strong>Método:</strong> O desafio ocorreu no segundo semestre de 2023, de forma virtual em redes sociais, estruturado como uma intervenção de seis semanas, compreendendo a realização de exercícios físicos diários, adaptados às capacidades e vontades individuais dos 90 participantes. <strong>Resultados:</strong> Mesmo que o desafio tenha se passado em períodos diferentes com trabalho, festividades, férias e viagens inclusos, observou-se maior persistência e constância na prática das atividades físicas por participantes que tinham diversos compromissos no dia a dia. Portanto, a prática de exercício físico é, sem dúvidas, um misto de pretensão, anseio e, principalmente, disciplina. <strong>Conclusão:</strong> Os participantes superaram desafios e adotaram atividade física como hábito, incentivados por prêmios e apoio mútuo, resultando em benefícios duradouros para todos.</p>Ana Carolina PichettiJulia Kottwitz de LimaAmanda Janaina LatreilleGabriela Paula VidorLarissa Cristina Castgna PivettaLuiza MenegazSarah BiondoRaissa Vivian
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2024-12-162024-12-16326974Relato de experiência:
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<p><strong>Objetivo</strong>: Relatar a experiência da coleta de dados para um TCC, realizada com mulheres privadas de liberdade numa Unidade Prisional no Norte de Minas Gerais, com foco na avaliação de fatores relacionados à saúde, bem-estar e saúde mental. <strong>Métodos:</strong> A pesquisa foi conduzida entre maio e junho de 2024 por acadêmicos de medicina, com supervisão de professores, utilizando questionários validados. O estudo seguiu normas éticas, com consentimento informado das participantes. <strong>Resultados</strong>: A coleta de dados evidenciou a necessidade urgente de intervenções na saúde mental das detentas, principalmente em ansiedade, depressão e desesperança. A interação com as participantes proporcionou um entendimento mais profundo sobre as vulnerabilidades enfrentadas no cárcere, destacando a importância de cuidados humanizados. <strong>Conclusão</strong>: A pesquisa contribuiu para a formação dos acadêmicos, além de ressaltar a importância de políticas públicas direcionadas às mulheres no sistema penitenciário, promovendo o cuidado integral da saúde e melhorando a sua reintegração social.</p>Nara Ramos DouradoVanessa Castro Fonseca CoelhoGiovanna Teixeira Duque de OliveiraKênia Souto Moreira
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2024-12-162024-12-16327580Violência contra as mulheres, saúde e qualidade de vida
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<p>A violência no Brasil é um grave problema de saúde pública, afetando amplamente a população, mas com maior prevalência em certos grupos, especialmente mulheres, devido às questões de gênero. A violência contra mulheres, frequentemente perpetrada por parceiros íntimos, pode ser emocional, física ou sexual. Apesar dos avanços trazidos pela Lei Maria da Penha, a violência persiste. Pesquisa do Instituto DataSenado e do Observatório da Mulher contra a Violência revelou que 30% das entrevistadas sofreram violência doméstica nos últimos 12 meses, e 68% conhecem alguém que já sofreu. O Atlas de Violência do IPEA de 2024 confirma o aumento da violência contra mulheres, com 1.437 mortes em 2022. As consequências da violência incluem feminicídio e diversos impactos físicos e psicológicos, como lesões, disfunções ginecológicas, transtornos depressivos, ansiedade e distúrbios do sono. Mulheres que sofrem violência podem ter uma percepção alterada de sua qualidade de vida e buscar atendimento médico por queixas inespecíficas. Um estudo com mulheres atendidas em um hospital universitário em São Paulo mostrou que 56% das entrevistadas vivenciaram violência por parceiro íntimo nos últimos 12 meses, com sintomas como dor de cabeça, insônia e depressão, levando a um maior número de consultas médicas. Os resultados destacam a necessidade de atenção integral à saúde das mulheres que sofrem violência, incluindo abordagem psicossocial. A Atenção Primária à Saúde (APS) é crucial para identificar e atender essas mulheres, mas enfrenta obstáculos como a dificuldade de reconhecer a violência como questão de saúde, falta de treinamento e dificuldades para acessar redes intersetoriais. Superar esses desafios é urgente, pois a violência contra mulheres continua a crescer, e muitas dependem exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para seu cuidado. A resposta deve envolver múltiplos atores, incluindo gestores, profissionais de saúde e usuárias da APS, sob a perspectiva da corresponsabilização do cuidado.</p>Clara Vasquez Casavola FachiniTayza Legaspe GonçalvesMaria José Martins Duarte OsisGianfábio Pimentel Franco
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2024-12-162024-12-163247Perfil sociodemográfico e capacidade de autocuidado do cuidador informal familiar de pessoas idosas
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<p><strong>Objetivo:</strong> Identificar as características sociodemográficas e de saúde e avaliar as capacidades de autocuidado de cuidadores informais familiares de pessoas idosas. <strong>Método:</strong> Estudo quantitativo, do tipo descritivo e transversal, com 151 cuidadores informais familiares. Para a análise dos dados, utilizou-se a estatística descritiva, sendo a frequência e percentagem para as variáveis categóricas e medidas de tendência e dispersão central para as variáveis contínuas. Utilizaram-se os seguintes instrumentos: caracterização sociodemográfica e de saúde e a Escala de Capacidades de Autocuidado de Cuidadores informais familiares. <strong>Resultados: </strong>predominância de mulheres com mais de 53 anos de idade, ensino médio completo, casadas, com filhos, percebiam a saúde como ótima, eram cuidadoras entre 1 a 5 anos, motivadas por opção pessoal. As capacidades de autocuidado classificou-se com o conceito bom. <strong>Conclusão:</strong> As capacidades de autocuidado do cuidador informal familiar classificou-se com o conceito bom. A Predominância feminina no papel de cuidador consistentes com a literatura.</p> <p> </p>Rogerio Donizeti ReisMaria Eduarda de Carvalho FonsecaGabriel Sanches Freitas OliveiraAna Elisa Rodrigues Germiniani Maria Eduarda Silva Hermeto
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2024-12-162024-12-1632817Significados atribuídos pelo acompanhante da mulher ao estar presente durante o trabalho de parto
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<p><strong>Objetivo:</strong><span style="font-weight: 400;"> conhecer o significado de ser acompanhante durante o trabalho de parto e parto. </span><strong>Métodos: </strong><span style="font-weight: 400;">estudo descritivo e exploratório de abordagem qualitativa desenvolvido em um município situado no sul do estado de Minas Gerais. Os participantes foram 25 acompanhantes de mulheres no trabalho de parto e parto. A coleta dos dados envolveu preenchimento de um formulário sobre a caracterização pessoal e socioeconômica do participante e uma entrevista semiestruturada gravada. Os dados foram analisados por meio da proposta de Análise de Conteúdo de Bardin.</span><strong> Resultados: </strong><span style="font-weight: 400;">as entrevistas geraram quatro categorias, sendo: </span><em><span style="font-weight: 400;">Experiência muito boa</span></em><span style="font-weight: 400;">; </span><em><span style="font-weight: 400;">Ajudar, apoiar e estar junto</span></em><span style="font-weight: 400;">; </span><em><span style="font-weight: 400;">Acompanhar o processo de trabalho de parto e parto</span></em><span style="font-weight: 400;">; e </span><em><span style="font-weight: 400;">Momentos estressantes</span></em><span style="font-weight: 400;">. </span><strong>Considerações finais:</strong><span style="font-weight: 400;"> o acompanhante deve ser estimulado a participar de todo o processo gravídico puerperal, participando das consultas pré-natais e do grupo de gestantes, para que possa chegar à maternidade mais preparado para o seu papel. </span></p>Angélica de Cássia BitencourtGabriela Estevam AlvesDaiana Fátima da Costa SantosJaqueline Aparecida dos SantosGiseli Mendes Rennó
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2024-12-162024-12-16321830Bloqueio interescalênico guiado por ultrassom e principais complicações relacionadas:
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<p><strong>Objetivo</strong>: Esse artigo visa elucidar as possíveis complicações do bloqueio interescalênico (BIE) guiado por ultrassom (US) em procedimentos cirúrgicos de membros superiores e clavícula. <strong>Métodos</strong>: A revisão integrativa de literatura realizada nas bases de dados PubMed e SciELO dos últimos 25 anos (1999-2024). Foram selecionados 12 artigos, os quais demonstraram relação com os objetivos propostos. <strong>Resultados: </strong>As complicações mais comuns estão relacionadas à paralisia hemidiafragmática em decorrência da paralisia de nervo frênico após injeção do anestésico e sua dissecção cranial; e essas serão clinicamente relevantes em pacientes pneumopatas, os quais se apresentam entre as principais contraindicações para a técnica. <strong>Conclusão: </strong>O BIE-US é mais seguro, eficaz. Aliado a isso, vários estudos concordam que a experiência do anestesiologista é fundamental para melhores resultados.</p>Bruno KunzlerJúlio César Milesi
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2024-12-162024-12-16323142Perfil epidemiológico das internações hospitalares por dengue clássica no Paraná
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<p><strong>Introdução: </strong>A dengue é uma arbovirose causada pelo vírus da dengue. Seu principal vetor é o mosquito hematófago <em>Aedes aegypti</em>, adaptado ao clima brasileiro. Devido a sua importância, convêm analisar as características epidemiológicas da dengue no estado do Paraná. <strong>Metodologia:</strong> Pesquisa descritiva, retrospectiva e quantitativa. A localidade pesquisada foi o Paraná, com dados contidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) de 2020 a 2023. <strong>Resultados:</strong> De 17.411 casos, o maior e menor número de notificações ocorreu em 2020 e 2021, respectivamente. A distribuição das internações teve um pico no mês de maio. Dentre macrorregiões, a Noroeste foi a que apresentou a maior quantidade de casos. Sexo feminino e adultos entre 20 e 59 foram mais acometidos. <strong>Conclusão:</strong> Trata-se de uma doença que possui como característica a relação dinâmica entre inúmeros fatores. Mesmo considerando a subnotificação, a tendencia é de uma alta progressiva na incidência dessa afecção.</p>Brian dos ReisMonique David de FariaVilson Geraldo de Campos
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2024-12-162024-12-16324354